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O lápis da vida



  • Foto do escritor: Gui Vilaggio
    Gui Vilaggio
  • 18 de jun. de 2021
  • 1 min de leitura


Faz algum tempo que tenho andado por aqui. Sem desejar muito. Sem esperar tanto. Muitos círculos, pouca velocidade. Apareço em poucas histórias e pouco tenho feito para construir as minhas.


Ouço Los Hermanos pra me convencer que não há pressa para que o há de ser. Mas a verdade é que estou parado no meu trânsito imaginário.


Me esforço em comprar livros que não leio. E me esforço ainda mais para buscar razões para isso. Não tem sido fácil. Acho que faz parte da natureza humana o se boicotar. Até porque, o que pode ser pior que o sentimento de fracasso ao final? Talvez a incerteza do começo, a trajetória escorrendo pelos dedos, vai saber.


Se não estou no controle, não me sinto bem. Mas...eu o tive em algum momento? E assim, meio que na banguela, eu opto pela piedade. Pela sua, pela minha.


E pela rotina, claro. O dia em que as coisas vão pelos ares está ali, me esperando. A coincidência fica pelo fato de eu também estar esperando por ele. Inimaginável não pensar nesse encontro.


Tenho tantas ideias, tantas vontades. E também preguiça. Não são poucas as vezes que vejo um apontador em cima da minha mesa. Só me falta a coragem para recomeçar a escrever.





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